"Quase ninguém contrata Copywriter."
Será verdade? Afinal, quem é que precisa de um Copywriter?
Começo por deixar uma lista de profissões da área do Marketing Digital que estão a ganhar cada vez mais relevância:
- Gestor de Tráfego Pago
- Copywriter
- Gestor de Redes Sociais
- Designer para Redes Sociais
Todos estes profissionais (e outros tantos) desempenham um papel igualmente importante.
Nenhuma é mais essencial do que outra, porque todas fazem parte de uma engrenagem: o Marketing Digital.
Mas a verdadeira questão é:
Serão todos necessários em todos os projetos?
A minha resposta é:
Depende.
A verdade é que uma equipa completa faz a engrenagem funcionar melhor. Não há como negar!
Mas eu vi esta frase que ficou comigo:
"Bom Marketing é aquele que faz sentido para ti."
Se há algo que aprendi ao estudar esta área, é que nem tudo faz sentido para todos.
E está tudo bem com isso.
Mais importante do que números, são as pessoas - e é importante ter isto em conta e não focarmo-nos apenas na engrenagem.
Eu acho o Copy essencial – se não, não me dedicaria a ele profissionalmente.
Mas isso não significa que todos pensem da mesma forma ou que o considerem uma prioridade.
Algo que é muito claro em Portugal: o Copywriting ainda é muito invisível.
É fácil de chegar a essa conclusão quando há dezenas de projetos que ainda não têm:
- Um website (ou até têm um, mas não passa uma mensagem clara ou não é nada intuitivo);
- Comunicação coerente e focada em quem lê;
- Conteúdo publicado com propósito;
- Uma identidade própria que realmente transmita a essência;
- Conhecimento do próprio mercado e formas de fugir ao que é genérico e aborrecido;
- E-mails que realmente são abertos, despertam interesse e ensinam algo.
Por falta destes elementos, muitos projetos com grande potencial acabam por se perder.
Porque Copywriting vai além de um conjunto de palavras bem colocadas e vai além da venda.
Portanto, respondendo à citação acima que vi no Threads:
- Não contrata quem não acredita que passar uma mensagem clara é importante;
- Não contrata quem já tem bases sólidas e um estilo de comunicação estabelecido;
- Não contrata quem não sabe a importância que a comunicação tem;
- Não contrata quem simplesmente não precisa assim tanto;
- Não contrata quem tem tempo, conhecimento e gosta de escrever;
- Não contrata quem não se interessa por melhorar o que já tem.
A questão não é haver poucos interessados – porque há, e cada vez mais.
A questão é o que cada um considera importante investir e que faz sentido.
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